29 de abril de 2012

Dia Internacional da Dança


   O Dia Internacional da Dança ou Dia Mundial da Dança comemorado no dia 29 de abril, foi instituído pelo CID (Comitê Internacional da Dança) da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) no ano de 1982.
Ainda é uma efeméride nova e até mesmo desconhecida para muita gente, pois começou a ser realmente lembrada no Brasil nestes últimos anos. Cada vez mais, no entanto, artistas e profissionais da área reconhecem que é importante celebrar a data para, inclusive, dar maior visibilidade à dança, lembrar-se de sua importância e de suas demandas.
   Ao criar o Dia Internacional da Dança a UNESCO escolheu o 29 de abril por ser a data de nascimento do mestre francês Jean-Georges Noverre (1727-1810). Ele ultrapassou os princípios gerais que norteavam a dança do seu tempo para enfrentar problemas relativos à execução da obra. Sua proposta era atribuir expressividade a dança por meio da pantomima, a simplificação na execução dos passos e a sutileza nos movimentos. Noverre se destaca na história por ter escrito um conjunto de cartas sobre o balé de sua época, “Letters sur la Danse”.
   Por coincidência, entre os brasileiros a data também pode estar associada ao aniversário de uma personalidade de indiscutível importância: Marika Gidali, a bailarina que, com Décio Otero, fundou o Ballet Stagium em 1971 em São Paulo, para inaugurar no Brasil uma nova maneira de se fazer e apreciar dança.
   O Dia Internacional da Dança é importante como mais um espaço de mobilização em torno deste assunto. Alguns dos objetivos desta comemoração é aumentar a atenção pela importância da dança entre o público geral, assim como incentivar governos de todo o mundo para fornecerem melhores políticas públicas voltadas à dança.



O STUDIO DE DANÇA FERNANDA BARRETO DESEJA A TODOS QUE EMPRESTAM SEU CORPO PARA ARTE UM FELIZ DIA DA DANÇA!!!



27 de abril de 2012

Você já ouviu falar em Sapatilha de pre ponta?

  Foi desenvolvida exclusivamente para alunas iniciantes que logo utilizarão sapatilha de ponta. Esta sapatilha é sem palmilha e tem um box suave, sem dureza suficiente para sustentar o peso do corpo, o que significa que utilizando este modelo, a aluna passará a habituar-se com a compressão do Box em seus dedos durante a execução de exercícios desenvolvidos para o fortalecimento dos músculos dos pés, visando o futuro trabalho nas pontas dos dedos. Cabedal em cetim e sola de couro. Precaução: As bailarinas nunca devem tentar subir na ponta com esta sapatilha sem o auxílio da barra.



  Uma boa preparação antes de subir nas pontas é essencial, conheçam nossa turma Básico Pre Ponta, com a Professora Fernanda Barreto. Bailarinas tão novas, mas que já entendem o significado de dedicação e esforço.





















26 de abril de 2012

Uma dica para todas:


Conhecimento 
  Assim como em qualquer profissão, conhecimento é a chave do sucesso. Um engenheiro não constrói pontes sem conhecer um paquímetro. E uma bailarina não encanta se não souber as características de sua sapatilha.
  Na escola russa, os bailarinos são encorajados a conhecer o processo de fabricação das sapatilhas de ponta. As escolas americanas sempre recebem visitas de shoe fitters (profissionais que auxiliam na escolha da sapatilha) e representantes dos principais fabricantes do país. Algumas escolas ainda levam suas alunas para ver de perto o processo de fabricação. Isso possibilita um melhor entendimento a respeito da ferramenta, facilitando a comunicação e a antecipação dos problemas tão logo eles apareçam.
  No Brasil, esta não é uma realidade. Não há profissionais capacitados, não há curiosidade por parte das alunas, alguns professores nem sequer têm formação necessária para fazer um bom julgamento. Por isso, gerar conhecimento sobre sapatilhas de pontas e criar um ambiente de discussões são as propostas do Ponta Perfeita. Acredito que estes são os primeiros passos para criarmos uma cultura saudável em torno do ballet clássico. Imaginem quantos talentos já não perdemos por falta de conhecimento?

Postura da bailarina
  Mesmo após verificar que a pequena bailarina já está madura o suficiente para iniciar suas atividades na ponta, cabe somente a ela dizer se está pronta ou não. Aquela sensação de nunca estar preparada pode acontecer eventualmente. Neste momento, não é bom que pais ou professores a pressionem. Antes de mais nada, todos devem zelar pela segurança e pela saúde da pequena bailarina.
  A postura da bailarina não consiste apenas em decidir ou não se está preparada para subir nas pontas. É necessário que ela ainda esteja apaixonadamente interessada no ballet clássico. E, além disso, esteja consciente de que o trabalho é árduo, exige dedicação, os resultados aparecem lentamente e que certamente haverá dor e desconforto.


25 de abril de 2012

A escolha da primeira Sapatilha...


Sapatilha rígida ou maleável?
Este é um tópico de bastante controvérsia. Há duas linhas a serem seguidas.
Alguns professores recomendam que as primeiras sapatilhas sejam bem rígidas; e gradualmente a iniciante passe a usar modelos mais maleáveis. Tais professores acreditam que a sapatilha rígida permite o fortalecimento dos pés à medida que a bailarina trabalha a técnica. Esta é uma opção muito bem vinda pelos pais, pois caixas de maior dureza também apresentam maior durabilidade.
Já outros professores sugerem que a primeira sapatilha seja mais maleável, pois a bailarina depende da força de seus pés e não da dureza da sapatilha. De acordo com eles, sapatilhas mais maleáveis forçam o pé a alcançar sua performance adequada, pois uma vez que a adaptação já foi feita com sapatilhas mais duras, é quase impossível uma bailarina utilizar modelos mais maleáveis, pois isto significa aprender uma nova técnica de dançar nas pontas.
Em geral, bailarinas profissionais utilizam sapatilhas de dureza superior. Mas após atingir o nível profissional, o que determina a dureza da sapatilha a ser utilizada é a natureza da coreografia.

Competência dos mestres e professores
O professor de ballet também é responsável pelo seu sucesso do treinamento nas pontas. Não basta que o professor seja pós-graduado em Dança ou Educação Física ou qualquer outra atividade relacionada à prática do ballet clássico. Antes de mais nada, o professor necessita interpretar todo o processo de desenvolvimento das pontas e saber comunicá-lo aos pais da aluna.
O conhecimento do professor a respeito da anatomia do pé da aluna, sua força e potencial para desenvolvimento possibilita a sugestão de uma marca específica, estilo e tamanho prováveis da sapatilha, servindo como a primeira base para a pesquisa da pequena bailarina. Quanto mais detalhes o professor souber, maior é a probabilidade da escolha correta.
Além da escolha correta da primeira sapatilha, um bom professor é capaz de identificar padrões que podem levar ao desenvolvimento de lesões. Seja por excesso de esforço de uma aluna muito dedicada, pela execução incorreta dos exercícios ou percepção de atitudes indesejadas (como a falta de aquecimento antes da aula). Um bom professor é aquele que possui conhecimento aliado à atenção e facilidade de comunicação.




24 de abril de 2012

O uso da Sapatilha de Ponta

   Um dos momentos mais especiais e de maior excitação na vida de uma aspirante a bailarina é calçar e dançar lindamente com sua primeira sapatilha de ponta. Porém, este momento mágico pode ser tornar uma grande frustração se não ocorrer no momento certo. Além disso, diversos fatores devem ser considerados. Há uma infinidade deles...




IDADE
Qual é a idade correta para subir nas pontas?

  Este simples pergunta é bastante traiçoeira para com os professores. Não há resposta simples, direta e adequada. Ortopedistas e mestres concordam que há 
uma combinação de variáveis que precisam ser analisadas antes de fazer um julgamento: idade, anatomia, desenvolvimento ósseo, força, intervalo dos 
treinos, peso corporal e perfil comportamental da iniciante.

  Segundo o Dr. Justin Howse, ex-ortopedista do Royal Ballet School, em seu livro Dance Technique and Injury Prevention, afirma que, durante muitos anos, 
considerou-se a idade de 12 anos adequada ao início das pontas. Porém, ele próprio acredita que não há uma idade específica. “O único fator importante 
é o estágio de desenvolvimento da aluna e o dogma a respeito de sua idade não diz absolutamente nada sobre sua maturidade”.

  Howse pontua inclusive que não há qualquer desvantagem em iniciar a técnica de pontas tardiamente, ao passo que sua antecipação pode ser 
potencialmente perigosa. A bailarina que aguarda o desenvolvimento de seu corpo e de suas habilidades corre menor risco de lesões, atinge a 
técnica correta com maior facilidade e apresenta progressos mais rapidamente. O doutor lembra ainda que a maioria das grandes bailarinas não 
possuíam pés fortes o suficiente para iniciar o trabalho de pontas antes mesmo da adolescência e isso em nada prejudicou suas brilhantes carreiras.




CUSTO

  Assistir a filhinha dançando ballet aos 4 aninhos é o deleite de muitos pais. As apresentações de baby class são recheadas de fofura 
e espontaneidade. Mas e quando aquela atividade lúdica se torna uma paixão? Aqueles mesmos pais estão economicamente preparados para a
 formação da filha? A formação em ballet clássico é muito cara, especialmente devido ao custo das sapatilhas de ponta.

  No Brasil, há poucos fabricantes (Só Dança Cecília Kerche, Balletto e Millenium são os mais conhecidos) e as sapatilhas importadas são extremamente
 caras e de aquisição complicada. Portanto, é comum que as bailarinas brasileiras sejam forçadas a utilizar sapatilhas inadequadas e prolongar seu tempo 
de uso, mesmo após considerá-las inadequadas. Isso aumenta vertiginosamente o risco de lesões.

  A durabilidade de uma sapatilha de ponta varia bastante dentre marcas, modelos e suas características. Uma análise comparativa entre cinco marcas 
diferentes (Capezio, Gaynor Minden, Freed, Grishko e Leo’s) foi publicada peloThe American Journal of Sports and Medicine. De acordo com os resultados, 
nem sempre a sapatilha de maior durabilidade é aquela que confere o melhor conforto. E considerando que uma bailarina profissional utiliza até 65 pares 
de sapatilhas de ponta por mês, convém colocar no papel qual será o custo necessário para bancar a atividade.

  Por isso, é importante notar que, se os pais não apresentam condições financeiras para proporcionar conforto e segurança na utilização das pontas, é 
melhor convencer a menina a permanecer na meia-ponta do que aumentar o risco de lesões definitivas.







23 de abril de 2012

História da Sapatilha de Ponta

Para comemorar o Dia Internacional da Dança o Blog do Studio terá uma semana inteira de postagens diárias sobre as tão sonhadas Sapatilha de Ponta!
Tire suas dúvidas, aprenda e entenda sobre o processo de Dança na ponta.



A história da Sapatilha de Ponta:

Pointe ou (point) – Dançar na ponta, quer dizer, na extremidade da ponta dos dedos. Existe uma terminologia distinta entre sur La pointe “sobre a ponta” (em toda ponta) – à trois quartes… “Erguer-se sobre os dedos flexionados” – à demi = “no arco do pé” – à quart = “no arco todo do pé, com alta elevação dos calcanhares”.
Historiadores discordam a respeito de quem foi a primeira bailarina a elevar-se e aparecer nas pontas. O primeiro crítico, Castil-Blaze, cita o fato de Mlle. Gosselin (1818), em posição de elevação “por alguns minutos” nas pontas.
Istomina também disse ter dançado “completamente sobre as pontas”, depois de 1820. Waldeck, datando de 1821, mostra F. Bias em “Flore et Zéphyre” nas pontas. Em Milão e Viena, A. Brugnoli ficou admirado pela técnica de pontas que ela apresentava, isto ainda no ano de 1820.
Marie Taglione eleva-se dançando nas pontas, como virtuosa façanha, para expressar as imagens fantásticas, sublimes, e poéticas de um compositor e artista. Este Ballet, criado por Fokine, ainda com rudimentar libreto sobre os espíritos aéreos das lendas celtas e germânicas, povoando a imaginação do jovem compositor, é de significativa expressão, uma vez que passam a ser considerados todos os ensinamentos e considerações de Noverre em seu “Ballet d’action”, marcando inicial harmonização entre todos os elementos artísticos necessários à realização de um Ballet. Este Ballet, suíte em branco, “Chopinianas” ou “Les Sylphides”, caracterizou-se por sua mensagem de beleza espiritual com movimentos e expressões etéreas, foi montado em 1830, sofrendo importante remontagem em 1909 quando sua partitura foi trabalhada em harmonioso arranjo com corpo de baile integrado, num sentido global e seu nome mudado para “Les Sylphides”.
Tal montagem foi de maravilhosa importância para a expressão do Movimento Romântico, iniciado com a aparição de Marie Taglione em 1832. 
Marie Taglione teve como rival a austríaca Fanny Elssler (1810-1884), que se caracterizou por ser o oposto de Taglione (etérea), viva, sensual, humana e com apurado temperamento. Uma terceira mulher marca sua passagem nesta época áurea – Carlota Grisi (1819-1899). Esta reunia todas 
as qualidades etéreas de Marie Taglione e as vivas e sensuais de Fanny Elssler. Para ela, o apaixonado Gautier escreveu o famoso e imortal libreto, do protótipo clássico romântico, “Giselle”, (1841).
Durante estes primeiros anos de conhecimento e desenvolvimento na técnica de ponta não existiram sapatos especiais; bailarinas acolchoavam, forravam seus sapatos com algodão, lã e cerziam suas pontas, para que elas dessem uma estabilidade maior.
Modernos sapatos de ponta, com sua extremidade endurecida com cola, começam a aparecer durante o ano de 1860. As sapatilhas continuam sendo cerzidas pelas bailarinas, que também costuram fitas na altura dos tornozelos.



10 de abril de 2012

Studio FB reapresenta "O Segredo do Lago"


Agenda de Ensaios:
14 de Abril no Studio- das 15 às 18h
17 de Abril no Teatro- das 18 às 2030h
28 de Abril no Studio- das 15 às 18h
05 de Maio no Studio- das 15 às 18h
12 de Maio no Studio- das 15 às 18h
16 de Maio no Teatro- das 09 às 12h

8 de abril de 2012

Que tal aprender dois ritmos por mês? 

Desde 2008 o Studio de Dança FB oferece o Curso de Dança de Salão com os Professores Rodrigo Araújo e Amanda Nascimento.

Além de aprender a dançar estilos/ritmos diferentes a cada mês, o aluno ainda perderá cerca de  700 calorias em uma hora de aula! Confira a matéria: http://vilamulher.terra.com.br/os-beneficios-da-danca-de-salao-11-1-71-38.html. E pra completar, os alunos terão oportunidade de se apresentar no final do ano para viver a experiência de palco, mostrando ao público o que aprendeu. As apresentações não são obrigatórias, mas em geral os alunos acabam decidindo participar, e não se arrependem!

Ainda restam algumas vagas em nosso curso de Nível Básico!
Terças e Quintas das 20 as 21h no Studio de Dança Fernanda Barreto com os professores Rodrigo Araújo (Fisioterapeuta/Bailarino e Diretor da Cia Terra Brasilis Cia de Dança http://ciaterrabrasilis.weebly.com/ ) e Amanda Nascimento (Bailarina e Coreógrafa)

Maiores Informações: 3058-2039

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