21 de abril de 2011

Autora: Lorrane Agra

Bem, minha história com o ballet não é nada convencional, como daquelas meninas que desde pequenas tem como maior sonho da vida ser bailarina, na verdade eu detestava o ballet, meu maior sonho era ser atleta de ginástica olímpica, mas na minha cidade (Campina Grande/PB) não havia um local se quer pra praticar esse esporte, ou se tinha eu não sabia.
Um belo dia, quando eu tinha apenas oito anos de idade, minha mãe leu em certo jornal local que iria haver uma seleção para um ballet aonde ela queria que eu participasse, já que ela tinha feito 13 anos de ballet, eu ao contrario de toda menina comum, detestei a idéia, mas pra não queria deixar minha mãe triste, então fiz essa seleção e passei. Não gostei da minha primeira aula e detestei o meu primeiro ano de ballet, mas no meio do ano seguinte eu me transferi para fazer ballet no turno tarde, passei daquele dia em diante a gostar cada vez mais do ballet e a cada dia eu ia me superando e vencendo os obstáculos do meu próprio corpo.
No ano seguinte tive minha primeira apresentação em um palco de verdade, a emoção e o nervosismo de estar ali, naquele dia naquela hora, só entende quem já passou por essa situação. No mesmo ano, tive o primeiro contato com a dança contemporânea, mas eu não gostava muito, pois para mim não se comparava a dançar um clássico. Para começar a usar sapatilha de ponta eu nunca criei muitas expectativas, simplesmente aos meus 11 anos passei a usá-la e sem cerimônias kkk.
Bem, atualmente faz 3 meses que eu estou no Studio de Dança Fernanda Barreto, mas percebi que desde a minha entrada lá estou ficando mais flexível haha, e cada vez mais superando meu limites. E hoje agradeço a minha mãe por ter lido aquele bendito jornal e ter proporcionado meu encontro com uma das melhores coisas que tenho na vida, a paixão pela dança.

“O corpo diz o que as palavras não podem dizer.”

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