23 de abril de 2011

Autora: Yasmin Leal

A minha história com o ballet é bastante antiga.Sempre tive uma enorme vontade de dançar. Desde pequena comecei a fazer ballet na escolinha em que estudava , mas, como éramos todas muito pequeninas, não tínhamos bem uma aula de ballet, era apenas uma preparação.

Com o passar dos anos, saí do ballet da escola em que estudava e fui para a Fundação Suellen Caroline, atualmente, o Palasc. Lá aprendi muitas coisas, sempre buscando “novidades” na área do ballet. Passei um ano, e, enfim fiz a minha primeira apresentação, no espetáculo A Fábrica de Brinquedos. Mas, como todo espetáculo, existiu o nervosismo, a ansiedade e o friozinho na barriga . Até o dia que sai da Fundação Suellen Caroline, pois fiquei sabendo da seleção para entrar no Ballet da UEPB.Meu pai fez a inscrição, fiz o teste e fui aprovada. Lá, está grande parte da minha vida como bailarina, pois foram quatro anos e meio. A cada ano era uma dedicação maior, um esforço maior e a paixão aumentava cada vez mais! Lembro-me muito bem da minha enorme ansiedade e emoção para usar a sapatilha de ponta pela primeira vez! Fizemos algumas apresentações em final de ano , porém a mais marcante foi no espetáculo Brasileiríssimo.

Também tive contato com com a Dança Contemporânea, mas embora seja bonita, nunca gostei desse estilo de dança como gosto do ballet clássico, apesar de estarem interligados. Já enfrentei muitos obstáculos por amor à dança, alguns relacionados a questão de tempo, outros por questões de baixa estima, entre outros ... Devido a esses obstáculos, já pensei diversas vezes em desistir de fazer ballet. Mas, graças a Deus, fui superando e continuo dançando. Hoje sei que tudo isso só serviu apenas, para me fortalecer, e para eu descobrir que isso é o que eu realmente amo e gosto de fazer.

O ballet para mim é muito mais do que estar presente nas aulas, fazer passos... enfim, é buscar, é se aperfeiçoar com o tempo, se esforçar, dar o seu melhor, ir além dos limites. É necessário dedicação, disciplina, força de vontade, pois só quem realmente ama o ballet é que supera todas as dores e sofrimentos, pois sabemos que a felicidade de executar determinado movimento é muito maior. É acima de tudo confiar em si, acreditar que você é capaz, se auto superar independentemente de tudo e de todos.

Como já mencionei anteriormente, o ballet sempre esteve presente na minha vida, desde pequena sempre fui apaixonada por essa belíssima arte. Atualmente, estou no Studio de Dança Fernanda Barreto, buscando cada vez mais me aperfeiçoar no ballet, dar o meu melhor. Espero que eu nunca possa desistir desse sonho tão antigo e tão verdadeiro, e que nunca existam motivos que me impeçam de fazer ballet e de melhorar cada vez mais. Como diz William Shakespeare: “Nós somos do tecido de que são feitos nossos sonhos” !

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